Capa da "Revista Literatura e Debate",
onde consta o seguinte Depoimento
DOS SABERES INDÍGENAS: O NOSSO PAPEL
TAMBÉM É FAZER ARTE
por Graça Graúna
A presente contribuição
ao estudo da história e da cultura indígena no Brasil é uma releitura de minha
entrevista à Palimpsesto, uma revista do Programa de Pós-Graduação em
Letras da UERJ, em 2015. A releitura vinda da oralidade e transfigurada na
escrita se transforma em escrevivência, no sentido de que estão vivas (em mim)
a poesia, a história e a memória dos antigos. Expor essa escrevivência e
preservá-la em forma de relato significa também resiliência, e é uma das
maneiras de fortalecer a nossa resistência, a nossa identidade indígena. Negar
essa resistência configura uma afronta, como diria Jerome Rothenberg na obra Etnopoesia
do milênio (2000).
De Norte a Sul, de Leste a Oeste, tenho percorrido
Universidades brasileiras onde tem lugar o incentivo a estudos e pesquisas
acerca dos povos indígenas. Contudo, a indiferença e o descaso ocorrem também
no meio universitário, onde nos deparamos com pessoas que trazem uma visão
estereotipada acerca do indígena. Continue a leitura no link da “Revista
Literatura e Debate”, da URI, v. 12, n.22, pp; 223-230:
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