Na urdidura do tempo
o ser
a poesia:
água que eu bebo
chão que eu me deito
ar que respiro.
Poesia de pedra
e sal
de peixe
e terra
de vinho
e pão
entrecho
trama.
De fio a pavio
a urdidura a vida.
Graça Graúna. Tear da palavra. Belo Horizonte: Coleção
M.E 18, 2007, p. 13.
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