Foto e composição artística: Ana Inês Ferreira
... no meio do caminho
como quem não quer nada
matei minha sede
na barraca de coco
degustando as palavras
de um homem submerso:
verde não é só pela copa,
mas pela esperança
de um país mais justo.
Graça
Graúna
Nordeste,
28 de junho de 2014
2 comentários:
... no meio do caminho
havia a bola, a chuteira
e pior: o chute no
meio do povo submerso:
e ele quedava
pois não havia emprego,
saúde, educação,
paz e ele inda era impelido
a gritar pela copa...
senão, não era
do time "Pátria de chuteira"...
O povo é quem deve fazer
o gol...
da saúde boa e para todxs
e não apenas para os chuteiras de ouro...
o gol da educação de qualidade e para todxs
e não apenas para os chuteiras de ouro...
o gol do emprego para que ele tenha
honra e alegria de ser gente...
"Craque mesmo é o povo brasileiro" - dizia Gonzaguinha!
Ademario, querido: obrigada pela leitura acerca do meu poema, digo, em torno da nossa Pátria tão machucada pelas "chuteiras de ouro". Abraçs, graúna
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