Do outro lado do Atlântico
a liberdade é uma flor
a liberdade é vermelha.
Do outro lado do Atlântico
os prantos se foram
e o canto agora é de paz
à Grândola, Vila Morena
onde é possível encontrar
um amigo em cada esquina
e em cada jardim um sonho
de alegria e esperança
pois há um cravo a brotar
Graça Graúna
25 de abril – pensando na Revolução dos Cravos
OBS: imagem da imprensa portuguesa disponível no Google
11 comentários:
Palaavras de Ademario Ribeiro, no Overmundo:
Que bela poesia, mana Graúna! Tu é mestra no poetar ternura, e esperança. Teus versos tecem fios-filhos da Teia do Esperançar que não estão nas varandas passivos - mas, construtos de uma vida tecida com amor e luta!
Viva o Abril em nós, mês do debulho, das florações, das brotações do que há de vir!
Beijos,
Ademario
Então, acreditemos que as flores, aqui também, vencerão os canhões!
Bj, Grauninha.
E tudo começou - é necessário lembrar - quando uma pessoa anônima, fortaleza em corpo de mulher , colocou cravos na boca dos canhões .
E o fuzil deu lugar ao sonho - abriu as portas da liberdade - ergueu um povo , mudou a história com o espectro da flor e sem o cheiro do sangue ...
Só um gesto ...
anônimo !
Diz muito , não é ??
Meu querido IvanCezar: seu comentario acerca do "Cravos de abril" é um verdadeiro poema. Por favor coloque-o em forma de poema no seu blog e/ou no Overmundo. Fico sempre honrada com a sua presença no meu blog. Paz em Ñanderu.
Meu querido Jairo: sou sonhadora por natureza e realista também. pelo lado do sonho, peço sim a Ñanderu que a flor da liberdade e da justiça brote em nosso chão. Nosso Brasil anda muito maltratado. Viu só o que estão querendo fazer em Belo Monte? Paz em Ñanderu.
Bom, aqui já disseram de outro modo, mas repito: versos ternos os seus, e poesia e ternura faz uma mistura flutuante tão booooaaaa!!! rsr
Beijos, querida!
Querida Tania Regina: suas palavras são um presente que recebo de Ñanderu. Grata pela leitura do poema "Cravos de abril". Bjos.
Graúna
Sobre esta Revolução em 1975 Chico Buarque, na música "Tanto Mar", cantou:
“Sei que estás em festa, pá./Fico contente./E enquanto estou ausente/guarda um cravo para mim”.
Mais tarde em 1978:
“Já murcharam tua festa pá,/mas certamente esqueceram uma semente/ nalgum canto do jardim”
E cá eu penso:
Cravos
Belicosos
Vermelhos
Incitando
A Paz
Revolução
Evolução
Com que arma
É feita
Como se faz
Ditadura
Social
Democracia
Cabeça e peito
Quiçá!
Quiçá?
Quiçá...
Meu querido Comandante: grande e inesquecível contribuição do nosso Chico Buarque de Holanda.Gostei também do seu poema e reitero suas boas palavras: pela paz, sim. Pela ditadura, jamais.
Grata pela chegança. Paz em Ñanderu
E com certeza brotará , amiga Graúna, porque as sementes de alegria e de esperança sempre germinam e se alastram nos canteiros do jardim dos nossos ideais. Adorei o teu convite e mais ainda o teu poema. Meus sinceros aplausos e beijos.
Carlos Magno.
Estimado Carlos: é sempre uma grata surpresa encontra-lo aqui. Grata pela visita e pela leitura. Bjos.
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