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27 abril 2010

Cravos de abril



Do outro lado do Atlântico
a liberdade é uma flor
a liberdade é vermelha.
Do outro lado do Atlântico
os prantos se foram
e o canto agora é de paz
à Grândola, Vila Morena
onde é possível encontrar
um amigo em cada esquina
e em cada jardim um sonho
de alegria e esperança
pois há um cravo a brotar

Graça Graúna
25 de abril – pensando na Revolução dos Cravos

OBS: imagem da imprensa portuguesa disponível no Google

11 comentários:

  1. Palaavras de Ademario Ribeiro, no Overmundo:

    Que bela poesia, mana Graúna! Tu é mestra no poetar ternura, e esperança. Teus versos tecem fios-filhos da Teia do Esperançar que não estão nas varandas passivos - mas, construtos de uma vida tecida com amor e luta!

    Viva o Abril em nós, mês do debulho, das florações, das brotações do que há de vir!

    Beijos,
    Ademario

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  2. Então, acreditemos que as flores, aqui também, vencerão os canhões!
    Bj, Grauninha.

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  3. E tudo começou - é necessário lembrar - quando uma pessoa anônima, fortaleza em corpo de mulher , colocou cravos na boca dos canhões .
    E o fuzil deu lugar ao sonho - abriu as portas da liberdade - ergueu um povo , mudou a história com o espectro da flor e sem o cheiro do sangue ...
    Só um gesto ...
    anônimo !
    Diz muito , não é ??

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  4. Meu querido IvanCezar: seu comentario acerca do "Cravos de abril" é um verdadeiro poema. Por favor coloque-o em forma de poema no seu blog e/ou no Overmundo. Fico sempre honrada com a sua presença no meu blog. Paz em Ñanderu.

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  5. Meu querido Jairo: sou sonhadora por natureza e realista também. pelo lado do sonho, peço sim a Ñanderu que a flor da liberdade e da justiça brote em nosso chão. Nosso Brasil anda muito maltratado. Viu só o que estão querendo fazer em Belo Monte? Paz em Ñanderu.

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  6. Bom, aqui já disseram de outro modo, mas repito: versos ternos os seus, e poesia e ternura faz uma mistura flutuante tão booooaaaa!!! rsr

    Beijos, querida!

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  7. Querida Tania Regina: suas palavras são um presente que recebo de Ñanderu. Grata pela leitura do poema "Cravos de abril". Bjos.

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  8. Graúna

    Sobre esta Revolução em 1975 Chico Buarque, na música "Tanto Mar", cantou:
    “Sei que estás em festa, pá./Fico contente./E enquanto estou ausente/guarda um cravo para mim”.

    Mais tarde em 1978:
    “Já murcharam tua festa pá,/mas certamente esqueceram uma semente/ nalgum canto do jardim”

    E cá eu penso:
    Cravos
    Belicosos
    Vermelhos
    Incitando
    A Paz
    Revolução
    Evolução
    Com que arma
    É feita
    Como se faz
    Ditadura
    Social
    Democracia
    Cabeça e peito
    Quiçá!
    Quiçá?
    Quiçá...

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  9. Meu querido Comandante: grande e inesquecível contribuição do nosso Chico Buarque de Holanda.Gostei também do seu poema e reitero suas boas palavras: pela paz, sim. Pela ditadura, jamais.

    Grata pela chegança. Paz em Ñanderu

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  10. E com certeza brotará , amiga Graúna, porque as sementes de alegria e de esperança sempre germinam e se alastram nos canteiros do jardim dos nossos ideais. Adorei o teu convite e mais ainda o teu poema. Meus sinceros aplausos e beijos.
    Carlos Magno.

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  11. Estimado Carlos: é sempre uma grata surpresa encontra-lo aqui. Grata pela visita e pela leitura. Bjos.

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