Pelo cálice de angústias
da flor do maracujá!
(Fagundes Varela )
Os shoppings estão repletos
as praias superlotadas
a miséria batendo à porta
e a relação com o sagrado,
cada vez mais, banalizada.
Em cada canto mais sofrimentos
milhões de gente faminta
enquanto a crise financeira
as praias superlotadas
a miséria batendo à porta
e a relação com o sagrado,
cada vez mais, banalizada.
Em cada canto mais sofrimentos
milhões de gente faminta
enquanto a crise financeira
tem mais destaque no mundo.
Triste realidade
e há quem lucre com isso
enquanto pelas ruas
os excluídos encarnam
a Paixão de Cristo.
Quem há de aplacar a fome do mundo?
Triste realidade
e há quem lucre com isso
enquanto pelas ruas
os excluídos encarnam
a Paixão de Cristo.
Quem há de aplacar a fome do mundo?
Graça Graúna, Nordeste do Brasil, Quaresma de 2009
Nota: poema publicado no Overmundo com 86 votos
4 comentários:
sempre bom te ler, Graça. A poesia, em vc, tem o gosto tantas vezes amargo da vida. beijos
Lau Siqueira, poetamigo: grande honra contar com a sua atenção, sua leitura, sua visita maravilhosa ao meu humilde blog. Guardarei na memória a data de hoje. Saudações literárias.
PS: farei um link pra você no blog.
Quase sempre há uma "cruz para carregar"... Belo poema-grito-de-alma para a situação de miséria...
Beijos.
Madalena Barranco, poetamiga: Santa Teresa disse que é mais pesada a cruz que arrasta do que a cruz que se carrega. Com os amigos por perto dói menos enfrentar a situação. Grata por sua presença. Saudades, Grauninha
PS: meus pêsames por seu querido Pai.
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