Tantas histórias...
cânticos, versos
da mãe preta
do caboclo velho.
Ao pé do flamboyant
e da jurema
um tear de lembranças
que entrou por uma porta
e saiu por outra.
Contei a minha história.
Quem quiser que conte outra.
Graça Grauna. Tear da palavra. Belo Horizonte: M.E. Edições Alternativas, 2007, p.10.
Nota: poema publicado no Overmundo.
8 comentários:
E no tear de nossas lembranças, vamos tecendo a nossa história...
Com carinho,
Leonor Cordeiro
Leonor - Grata também pela visita ao meu blog e pela delicada leitura ao meu poema Tear de sonhos. Paz em Ñanderu, Grauninha
Cada uma tecendo a sua
E as mães fiando
Fazendo as rocas
Graça , graça!
Lindo demais, Graça, lindo demais!
E infinitamente sugestivo
Um tear de lembranças, os fios que nele deixam as lembranças, muitas lembranças, muitas...
Uma história infindável, um Brasil inteiro.
Assim quer Ñanderu.
Um grande abraço, inesquecível Graça que, nos cabelos, tem os encantos da graúna (riso).
CD - Criatura Divina: acho que nunca falei a arespeito do teu codnome (Compulsão Diáraia) que eu acho um dez; o máximo, porque expressa a inquietação que em geral nós sofremos e/ou gozamos no tocante `a escrita. Então minha querida irmã das letras, grata por nos dar a oportunidade de comnhecer também o seu mundo que você tece com tanta criticidade, poesia e bravura. Bjos de luz, Grauninha
Roberto, poetamigo: ainda bem que existe esse cantinho onde eu posso te abraçar ainda que virtualmente e apreender em cada poema seu o sentido do existir. Apesar da tristeza estampada na poesia (Sucumbência), acredito na existencia de um futuro melhor. Grata pela visita ao ameu humilde blog. Paz em Ñanderu, Grauninha
E desse tear de lembranças vamos tecendo a imensa colcha de retalhos que se chama vida.
Paz e bem!
Sonia, poetamiga: a tessitura vai se completando com a beleza da sua presença, da sua poesia. Volte sempre. Bjos, Grauninha
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