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28 março 2009
Nem mais, nem menos
Um homem, uma mulher
são o que são:
palimpsestos
pássaros
deuses
mágicos
videntes
astro/estrela
de Altamira à Lascoux
Asteca
Pankararu
Fulni-ô
Xavante
Potiguara, quem sabe?
Íntimos irmãos da terra
salvaguardam o limo das pedras
o voo dos peixes
e os sagrados rios
navegáveis
Nordeste do Brasil, 28.mar.2009
Graça Graúna. Canto mestizo. Maricá/RJ: Blocos Editora, 1999, p. 40 [com prefácio de Leila Miccolis].
Nota: poema publicado no Overmundo com 127 votos.
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9 comentários:
Lua e sol... Irmãos da terra - Somos todos. Embora que tão distante andemos da nossa humana condição de criaturas...
Beijos
Nydia Bonetti: poetamiga, obrigada por sua leitura. É uma honra muito grande para mim, recebê-la no meu humilde blog. Bjos de luz.
Querida Graça,
que bom saber que existem seres ue salvaguardam seres, dá um cadinho de otimismo na humanidade...E precisamos desse otimismo, tão pessimista ue sou, gosto de ler algo assim...
beijos
Cris, meu lindo: eu sei que o mar num tá pra peixe, mas não caia no pessimismo não, viu meu irmãozinho? Precisamos de você, desse ser largo que você é. Lembre-se que você é um dos seres que salvaguardam esse planeta. Bjos. Grauninha
Lindo, Grauninha.
Enquanto cantarmos, sobreviveremos.
Somos árvores, com as raízes cada vez mais dentro da terra, em mítica comunhão.
Somos árvores e cantam pássaros em nossos galhos.
A vida é linda, não desesperemos. A vida é linda, linda.
Beijos.
Carlos Brandão: querido mestre, poeta e amigo. Sim, a vida é bela quando temos por perto pessoas de espírito avançado, assim, iguais a você. Fico muito feliz com o seu comentário que é feito arvore de raíz profunda ficada no centro da terra. Paz em Ñanderu, Grauninha
Quero compartilhar o comentário que recebi do meu amigo Gê (José Geraldo Maciel), em 30 de março de 2009, 14:40
assunto - Graça Graúna: Nem mais, nem menos. Enviado por blogger.bounces.google.com
Ler Graúna é como viver livre entre as feras do campo: peito ofegante, o gozo da liberdade,sutil presença do encantado dentro das profundezas da nossa alma.
O homem e a mulher são filhos da terra. Quando tomarem consciência dessa filiação quase divina, poderemos ter alguma esperança.
Beijos.
Sônia, minha querida irmã das letras: tenho fé em Ñanderu que esse não tardará. No caminho da esperança, sempre. Grata pela visita. Grauninha
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