a grande lua de fogo
revelou a sua face agréstia
e, devagarosamente,
foi indo, foi indo
gravitando
na incandescência.
Com a lua cheia
um véu de estrelas espantou a neblina.
Na agrestidade do ser
cavamos os sonhos
contra a desesperança
que circunda as nossas vidas
Graça Graúna, Nordeste do Brsil, 1º semestre de 2007.
Nota: há um ano ( em 2007) entrou a lua bem cheia pela janela da sala em que eu estava com os meus alunos. Um deles estava doente e naquela noite pituma (escura) a lua mostrou a sua face agreste para uma despedida. Nem chegou a outra lua e o perdemos. Propuz a meus alunos que fizessem um poema; eu também escrevi um, chama-se Legado; poema postado também em outras comuniddes literárias no espaço virtual.
revelou a sua face agréstia
e, devagarosamente,
foi indo, foi indo
gravitando
na incandescência.
Com a lua cheia
um véu de estrelas espantou a neblina.
Na agrestidade do ser
cavamos os sonhos
contra a desesperança
que circunda as nossas vidas
Graça Graúna, Nordeste do Brsil, 1º semestre de 2007.
Nota: há um ano ( em 2007) entrou a lua bem cheia pela janela da sala em que eu estava com os meus alunos. Um deles estava doente e naquela noite pituma (escura) a lua mostrou a sua face agreste para uma despedida. Nem chegou a outra lua e o perdemos. Propuz a meus alunos que fizessem um poema; eu também escrevi um, chama-se Legado; poema postado também em outras comuniddes literárias no espaço virtual.
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6 comentários:
Graúna, que belo poema!
Senti a lua de fogo agréstia como se no mesmo instante estivesse contemplando-a. Quanta beleza em suas palvras, quanta sensibilidade.
Esse poema é a cara de Garanhuns. É a cara de nós, os sonhadores... os lutadores.
Em nossa agrestidade, na cidade das flores, agreste de Pernambuco, Nordeste do Brasil, UM LUAR - em lindos versos graúnos:
"Na agrestidade do ser
cavamos os sonhos
contra a desesperança
que circunda as nossas vidas"
Beijo, Graúna.
Karina.
Graúna, que belo poema!
Senti a lua de fogo agréstia como se no mesmo instante estivesse contemplando-a. Quanta beleza em suas palvras, quanta sensibilidade.
Esse poema é a cara de Garanhuns. É a cara de nós, os sonhadores... os lutadores.
Em nossa agrestidade, na cidade das flores, agreste de Pernambuco, Nordeste do Brasil, UM LUAR - em lindos versos graúnos:
"Na agrestidade do ser
cavamos os sonhos
contra a desesperança
que circunda as nossas vidas"
Beijo, Graúna.
Karina
Poxa, tem muita coisa boa por aqui, muita coisa boa!
Apareça no Cinco Espinhos e conheça também nossa proposta.
Abraços, e parabéns pelo trabalho.
Lindo poema!!! A Lua cheia também é linda como seu poema!!! Parabéns!!! Bjs
Vim ver as novidades e vi o de sempre: a lua e o cenário do agreste, junto à vida q se vai. É muito bom existir! Obrigada por me lembrar. Magdalena
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