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31 outubro 2009

Em memória de Inês de Castro

 
Túmulo de Inês de Castro

Dia de finados. Há tantos mortos para lembrar...uns que se foram muito cedo, outros que atravessam séculos e sua história de vida continua alimentando o nosso imaginário, a nossa memória. Há muitos mortos para lembrar; sejam brasileiros ou portugueses, índios ou negros; mortos de diferentes etnias
Neste blog, eu costumo publicar textos de minha autoria e abro espaço, também, para os textos que eu gostaria de ter escrito. Por essa razão, acolho o poema de Luciano Alves. Ele dedicou os versos seguintes à imortal Inês de Castro; uma personagem da história portuguesa que recebeu de Camões o belíssimo e trágico Canto III, em "Os Lusíadas". O poema de Luciano é fruto das minhas provocações nas aulas de Literatura Portuguesa I, no Curso de Letras da UPE.

O canto terceiro em Os Lusiadas

Concluindo o canto terceiro
desta obra imortal
temos um grave desfecho
que a todos choca igual

A amada de Dom Pedro
pra ninguém era segredo:
era a bela Inês de Castro

A essa altura ainda é cedo
mas no desenrolar do enredo
o luto à trama invade
por hora goza de sossego
não tem noção, sequer medo
de um futuro tão covarde.

O pai do amado não aprova
do seu filho a união
por isso, o Rei Afonso
sem piedade ou compaixão
decreta que só a morte,
o ceifar da vida, triste sorte,
é para Inês de Castro a decisão.

É na estrofe UM TRÊS DOIS
que a maldade acontece
pouco tempo depois
da vítima fazer a prece

“- Por amar, que me perdois
o teu filho mais que pudesse
rogo a ti agora pois
que ao exílio me arremesse”

Triste sina a de Inês
que pela espada foi vencida
amar demais foi o que ela fez
pra merecer a vil ferida
que dói no peito português
ainda hoje revivida

E o poeta continua
seu relato grandioso
da história da terra sua
que lhe deixa mui garboso
para os clássicos apontando
aos textos sagrados associando
segue em seus versos rimando

Assim, compunha o clássico
da terra lusitana
da última flor do Lácio
seu estilo, seu traço
ainda hoje não engana
quem nesse mar navega
logo louva sua entrega
à obra tão vital,
pois nela muito se aprende
muito se sabe, muito se entende
da história de Portugal.

Nota: Luciano Alves é meu aluno no 4º período de Letras, UPE/Garanhuns.

22 outubro 2009

Cinema e Direitos Humanos


A 4ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com patrocínio da Petrobras e produção da Cinemateca Brasileira. Conta com apoio do SESC/SP, TV Brasil e do Ministério das Relações Exteriores. Em Recife, a 4ª Mostra acontece nos cinemas da Fundação Joaquim Nabuco e do Teatro do Parque. A entrada é franca. Eis a programação:

30/10 - sexta
20h – Sessão de Abertura
HISTÓRIAS DE DIREITOS HUMANOS – vários diretores (diversos países, 84 min, 2008, doc/fic)
31/10 - sábado
14h - CORUMBIARA - Vincent Carelli (Brasil, 117 min, 2009, doc)
18h - O CAVALEIRO NEGRO - Ulf Hultberg, Åsa Faringer (Suécia / México / Dinamarca, 95min, 2007, fic)
20h - UNIDADE 25 - Alejo Hojiman (Argentina / Espanha, 90 min, 2008, doc)
COCAIS, A CIDADE REINVENTADA - Inês Cardoso (Brasil, 15 min, 2008, doc)

01/11 - domingo
14h - TRAGO COMIGO – Parte 1 (capítulos 1 e 2) - Tata Amaral (Brasil, 96 min, 2009, doc/fic)16h - TRAGO COMIGO – Parte 2 (capítulos 3 e 4) - Tata Amaral (Brasil, 96 min, 2009, doc/fic)18h - BAGATELA – A NECESSIDADE TEM CARA DE CACHORRO - Jorge Caballero (Colômbia / Espanha, 74 min, 2008, doc)
MENINO ARANHA - Mariana Lacerda (Brasil, 13 min, 2008, doc)
MENINOS - Gonzalo Rodríguez Fábregas (Uruguai, 14 min, 2008, doc)
20h - ENTRE A LUZ E A SOMBRA - Luciana Burlamaqui (Brasil, 150 min, 2007, doc)

02/11 - segunda
14h - MOKOI TEKOÁ PETEI JEGUATÁDUAS ALDEIAS, UMA CAMINHADA - Arial Duarte Ortega, Germano Beñites, Jorge Morinico (Brasil, 63 min, 2008, doc)
DE VOLTA À TERRA BOA - Mari Corrêa, Vincent Carelli (Brasil, 21 min, 2008, doc)
PRÎARA JÕ, DEPOIS DO OVO, A GUERRA - Komoi Paraná (Brasil, 15 min, 2008, doc)
16h - NUNCA MAIS!!! COCHABAMBA, 11 DE JANEIRO DE 2007 - Roberto Alem (Bolívia, 52 min, 2007, doc)
DAYUMA NUNCA MAIS - Roberto Aguirre Andrade (Equador, 30 min, 2008, doc)
18h - SENTIDOS À FLOR DA PELE - Evaldo Mocarzel (Brasil, 80 min, 2008, doc)PUGILE - Danilo Solferini (Brasil, 21 min, 2007, fic)
20h – Audiodescrição NÃO CONTE A NINGUÉM - Francisco J. Lombardi (Peru / Espanha, 120 min, 1998, fic)

* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual

Teatro do Parque
14h O SIGNO DA CIDADE - Carlos Alberto Riccelli (Brasil, 96 min, 2007, fic)
OS SAPATOS DE ARISTEU - René Guerra (Brasil, 17 min, 2008, fic)
16h - TAMBORES DE ÁGUA: UM ENCONTRO ANCESTRAL - Clarissa Duque (Venezuela / Camarões, 75 min, 2008, doc)
ALÉM DE CAFÉ, PETRÓLEO E DIAMANTES - Marcelo Trotta (Brasil, 15 min, 2007, doc)TARABATARA - Julia Zakia (Brasil, 23 min, 2007, doc)

03/11 - terça
14h - YÃKWÁ, O BANQUETE DOS ESPÍRITOS - Virgínia Valadão (Brasil, 54 min, 1995, doc)
A ARCA DOS ZO’É - Dominique Tilkin Gallois, Vincent Carelli (Brasil, 22 min, 1993, doc)
O ESPÍRITO DA TV - Vincent Carelli (Brasil, 18 min, 1990, doc)
16h - TAMBÉM SOMOS IRMÃOS - José Carlos Burle (Brasil, 85 min, 1949, fic)
18h - À MARGEM DO LIXO - Evaldo Mocarzel (Brasil, 84 min, 2008, doc)
20h - GARAPA - José Padilha (Brasil, 110 min, 2008, doc)

Teatro do Parque
16h - CRUELDADE MORTAL< - Luiz Paulino dos Santos (Brasil, 92 min, 1976, fic) ESTRELA DE OITO PONTAS - Fernando Diniz e Marcos Magalhães (Brasil, 12 min, 1996, fic/ani)

04/11 - quarta
Cinema da Fundação Joaquim Nabuco

14h - PRO DIA NASCER FELIZ - João Jardim (Brasil, 88 min, 2006, doc)
18h - DEVOÇÃO - Sergio Sanz (Brasil, 85 min, 2008, doc)PHEDRA - Claudia Priscilla (Brasil, 13 min, 2008, doc)

05/11 - quinta
16h - O REALISMO SOCIALISTA - Raúl Ruiz (Chile, 52 min, 1973, fic/doc)
AGARRANDO PUEBLO (OS VAMPIROS DA MISÉRIA) - Carlos Mayolo, Luis Ospina (Colômbia, 28 min, 1978, fic)
18h - ESSE HOMEM VAI MORRER - UM FAROESTE CABOCLO - Emilio Gallo (Brasil, 75 min, 2008, doc)
CONTRA-CORRENTE - Agostina Guala (Argentina, 9 min, 2008, fic)
PARTIDA - Marcelo Martinessi (Paraguai, 14 min, 2008, fic)

Local
Cinema na Fundação J. Nabuco, 201 lugares - Rua Henrique Dias, 609 - Derby,
(81) 3073-6689/6688
Cinema do Parque, 740 lugares - Rua do Hospício, 88 - Boa Vista,
Nota: publicado no Overmundo.

18 outubro 2009

Três poemas para Sepé Tiaraju

Imagem: Brunortiz


Poema I
O GUARANI

Sepé Tiaraju foi um guerreiro
defendeu com a vida o rincão
da caça, da pesca e do plantio
do guarani contra a invasão

Da real história poucos sabem
o que se deu no século dezoito.
Sepé Tiaraju morto em combate
em nome da cultura do seu povo.

Junto a mil e quinhentos guaranis
afirmando que “esta terra já tem dono”.
na luta contra o mal ele morreu

Mas contam lá em São Miguel
quando a noite parece mais pituma
o guerreiro Sepé vira uma estrela


Poema II
ALMAS PEREGRINAS


Entre as histórias mais belas
do Rio Grande do Sul
é impossível esquecer
a canção de amor e morte
de Pulquéria e Tiaraju.

Na antiga São Miguel
com a lua por testemunha
em meio a flores silvestres
onde pousam tantos pássaros
se encontram os amantes.

É um amor tão bonito
que Ñanderu nos faz ver
o que há de mais sagrado
na história de Pulquéria
e o seu amor por Sepé.

Foi na Guerra das Missões
que o amado parente
enfrentou as duras penas
e as lágrimas de Pulquéria
deram luz a uma nascente

Diz a lenda que Pulquéria
no rio ainda se banha
enquanto o guerreiro amado
segue o Cruzeiro do Sul
quando a noite é mais pituma.


Poema III
MULTIPLICANDO A SEMENTE

Foi Sepé Tiaraju
que pela vida ensinou
multiplicou a semente

da resistência indígena
afirmando sem receios
que “Essa terra tem dono”

pois desde que o vento é vento
desde que o céu é céu
desde que o mar é mar

“Essa terra tem dono”
como quer o Grande Espírito
Ñanderu, o Criador.


Graça Graúna, Nordeste do Brasil, 24 de agosto de 2009
Nota: publicado no Overmundo.

17 outubro 2009

O Guarani Sepé Tiaraju, herói da Pátria!

Foto: Verene Glass


Autor: Roberto Antonio Liebgott

Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4153&eid=351


No dia 07 de fevereiro de 1756 foi assassinado, em uma emboscada, o líder Guarani Sepé Tiaraju. Antes dele, milhares de guerreiros tiveram o mesmo destino e depois de seu assassinato, houve uma chacina indescritível. O povo Guarani foi quase exterminado. Restaram grupos de famílias que passaram a percorrer seu sagrado território escondendo-se dos algozes soldados portugueses e espanhóis. As reduções jesuíticas foram destruídas e se completou com isso, o intento dos que pretendiam tomar as terras e nelas fincar os marcos e estabelecer as divisas, a posse e o domínio.No lugar da paz, que perdurou por séculos, foi plantada a espada, a cruz e o martírio. Os campos floridos e as águas límpidas dos rios, riachos e nascentes foram tingidos pelo sangue do povo Guarani, que não pretendia a guerra, a luta armada. Ao contrário, negociaram enquanto foi possível, a convivência com os invasores e até propuseram a partilha das terras. Mas a ganância, o ódio e a sede pelo poder estavam na gênese dos invasores.O etnocídio foi o resultado do embate entre as forças armadas dos europeus e a singeleza dos habitantes do território que acabou sendo denominado de Brasil, Argentina e Paraguai. E depois das "conquistas", o território e as terras não comportariam mais os seus legítimos donos. Hoje, passados 253 anos, os Guarani continuam a sua trajetória de via-crúcis, perseguidos, massacrados e dispersados. Mas a força da resistência prevaleceu e este povo, apesar das adversidades, se posiciona frente ao Estado brasileiro, e, seus homens, mulheres e crianças bradam, assim como Sepé Tiaraju e os milhares de guerreiros que tombaram na luta bradaram: "Alto lá! Esta terra tem dono"!A agonia dos Guarani-Kaiowá, Mbya, Nhandewa, Xiripá é uma cruel realidade dentro do território brasileiro, um país que, pela definição de sua Constituição Federal, é democrático e como tal, nele deveriam ser respeitados os direitos de todos os povos e culturas. Mas não é o que predomina. Ao contrário, enquanto o poder público decreta Sepé Tiaraju como um dos heróis da Pátria, ao mesmo tempo nega-se ao povo Guarani o direto a vida, o direito a terra. Os objetivos da resistência e luta de Sepé Tiaraju, aqueles pelos quais foi assassinado, hoje são causa de perseguição, espancamentos, ameaças e assassinatos de líderes Kaiowá em Mato Grosso do Sul, bem como em outros estados da federação.O poder público, o mesmo que enaltece as lutas do passado, reprime, condena e mata no presente. A contradição é dolorosa. Por que negar aos Guarani-Kaiowá o direito de viverem com dignidade sobre as terras que são suas por direito? E eles não desejam todo o território. Assim como no passado propuseram a partilha das terras a desejam também hoje. Eles sonham com a vida, mas para isso não bastam as esmolas que o Estado lhes oferece.Sepé Tiaraju simboliza uma história de resistência do passado, mas fundamentalmente brada, através dos Guarani-Kaiowá, Mbya, Nhandewa, Xiripá, que a opressão acontece hoje com grave intensidade e diante dos olhos do mundo. A contemporaneidade se difere de 253 anos atrás, porque no passado os relatos ficavam restritos a memória e alguns escritos que possibilitaram narrar e comunicar os lastimáveis acontecimentos.As atuais e inovadoras tecnologias midiáticas mostram online as atrocidades que são cometidas contra os legítimos donos da terra. No entanto, aqueles que comandam os poderes públicos se mostram insensíveis, tapam os ouvidos e vedam os olhos para justificar que nada sabem, nada escutam e nada vêem. E assim transformam os direitos - assegurados na Constituição Federal no seu artigo 231 - em litígio, em disputa, em ações judiciais, em conflitos sem soluções. Como agravante, transformam as vítimas em réus, criminalizam aos que reclamam direitos e absolvem quem invadiu, grilou e/ou se apropriou inadequadamente de terras e bens que não eram seus. Omite-se diante de agressões, espancamentos e assassinatos. Permitem que sejam queimados os barracos de lona na beira das estradas, deixam que se armem, criem milícias de pistoleiros e que disparem tiros contra pessoas, casas e barracos. Em síntese, permitem que sejam cometidos os mais absurdos crimes sem que se faça qualquer objeção.Sepé Tiaraju foi assassinado e muitos de seus parentes contemporâneos, depois de quase três séculos, têm o mesmo destino. Ele virou o primeiro herói indígena do Rio Grande do Sul e agora do Brasil. Enquanto isso, os Guarani são tratados como invasores, bugres, criminosos. Hoje restam apenas, para estes filhos da mãe-terra, os barracos de beira de estrada. E não se sabe até quando...


Porto Alegre (RS), 27 de setembro de 2009.

Roberto Antonio Liebgott (Vice-Presidente do Cimi).

14 outubro 2009

Caos climático


É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.


Graça Graúna, Nordeste do Brasil, 14 outubro de 2009

"Ser educador é ser confessor de sonhos"


"Educar é como catar piolho na cabeça da criança. É preciso que haja esperança, abandono, perseverança. A esperança é crença de que se está cumprindo uma missão; o abandono é a confiança do educando na palavra; a presença é a perseguição aos mais teimosos dos piolhos, é não permitir que um único escape, se perca. Só se educa pelo carinho e catar piolho é o carinho que o educador faz na cabeça do educando, estimulando-o a palavra e pela magia do silêncio.
Ser educador é ser confessor dos próprios sonhos e só quem é capaz de oferecer um colo para que o educando repouse a cabeça e se abandone ao som das palavras mágicas, pode fazer o outro construir seus próprios sonhos. E pouco importa se os piolhos são apenas imaginários"
(D. Munduruku).

12 outubro 2009

...pensando nas Crianças e na América

Arte: Militão dos Santos

Romaria

(autoria: Renato Teixeira)

É de sonho e de pó,
O destino de um só,
Feito eu perdido em pensamento,
Sobre o meu cavalo,
É de laço, é de nó,
De gibeira, o jiló,
Dessa vida, cumprida a sol.

Sou caipira pirapora,
Nossa Senhora de Aparecida,
Ilumina a mina, escura e funda,
O trem da minha vida.

O meu pai, foi pião,
Minha mãe, solidão,
Meus irmãos, perderam-se na vida,
A custa de aventuras,
Descasei, e joguei,
Investi, Desisti,
Se à sorte, eu não sei, nunca ví.

Sou caipira pirapora,
Nossa Senhora de Aparecida,
Ilumina a mina, escura e funda,
O trem da minha vida.

Me disseram porém,
Que eu viesse aqui,
Pra pedir, de romaria e prece,
Paz nos desalentos,
Como eu não sei rezar,
Só queria mostrar,
Meu olhar, meu olhar, meu olhar.

Sou caipira pirapora,
Nossa Senhora de Aparecida,
Ilumina a mina, escura e funda,
O trem da minha vida.

06 outubro 2009

Esse tal Meio Ambiente


Recebi do querido blogueiro Almirante Águia este convite irrecusável. Repasso a todos a fim de que possamos refletir a respeito da nossa passagem nesse planeta, pobre rico planeta Terra.
Participem do Blog Action Day; um evento anual que une os bloggers do mundo na abordagem de um mesmo assunto no mesmo dia com o objetivo de difundir a discussão em volta de uma questão de importância global.
Um dia...
Um tema...
Milhares de vozes...

O Blog Action Day 2009 tem como tema as Alterações Climáticas. Estas modificações afetam-nos a todos, ameaçam mais do que muitas vezes podemos imaginar, ou seja:
Mais fome
Mais inundações
Mais guerras
E milhões de refugiados

Considerando a urgência deste assunto e as negociações internacionais sobre o clima que se esperam em Dezembro próximo em Copenhagen, a blogosfera tem a oportunidade única de mobilizar milhões de pessoas exprimindo as suas expectativas na obtenção de uma solução sustentável para a crise climática.
Como participar? Ésimples:
Cadastre-se no site da ação, use o banner (de preferência) e poste algo sobre mudanças climáticas no dia 15.
Temos que utilizar essas mídias alternativas, como os blogs, que estão aí para serem usadas… para divulgar nossos objetivos e desejos pessoais, todos pensando em mudar o nosso futuro, quem sabe para melhor! É válido ou não darmos uma chance a nós mesmsos, ao mundo?
Todo blogueiro têm sua própria linha temática do blog (ou não), mas acho que para esta questão é válido um desvio no roteiro.
Vamos contribuir e, postar algo no dia 15/10/09
Para registrar o blog: http://blogactionday.org/en/blogs/new

VAMOS FAZER UMA AÇÃO DIFERENCIADA
Cada blogueiro que aderir ao movimento fazendo uma publicação, envie o link da postagem para este blog, (pode ser um conto, crônica, poesia, foto, pintura, música, o que a criatividade mandar), para que todos os participantes e leitores possam desfrutar dos trabalhos de cada participante. Vamos formar uma grande lista de apoiadores a esta grandiosa causa, com uma bela participação de cada um.
Almirante Águia
MAIS INFORMAÇÕES
http://www.blogactionday.org/
Esse Tal Meio Ambiente