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26 abril 2012

ABL abre seu Seminário Brasil, brasis de 2012 com o tema "O índio no Brasil contemporâneo"


Notícias

         
A Academia Brasileira de Letras abriu sua série de Seminários Brasil, brasis de 2012 com o tema O índio no Brasil contemporâneo, propondo debater a autonomia indígena numa sociedade em transformação. A coordenação foi do Acadêmico Domício Proença Filho, Primeiro-Secretário da ABL. Os palestrantes foram os professores Graça Graúna, de origem potiguara, e José Ribamar Bessa Freire. O evento aconteceu no dia 26 de abril, quinta-feira, às 17:30h, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da  ABL, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
O debate envolveu acadêmicos, os professores convidados e personalidades ligadas ao tema. A proposta foi responder a questões como a história e a cultura indígenas no país; o que significa ser razoavelmente integrado, tratando-se do índio; a literatura indígena contemporânea; quantos e atualmente e quem são os índios brasileiros; o trabalho da Funai; e outros assuntos relacionados.
O Seminário Brasil, brasis, com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal da ABL, tem patrocínio do Bradesco.
Saiba mais
Graça Graúna é escritora, educadora com graduação, bacharelado, especialização, mestrado e doutorado em Letras, pela Universidade Federal de Pernambuco. Fez pós-doutorado na Umesp, em Literatura, Educação e Direitos indígenas. Também é professora adjunta concursada da Universidade de Pernambuco. Entre os livros que publicou estão Direitos humanos em movimento (organizadora); Criaturas de Nanderu (narrativa infantojuvenil); e os livros de poemas Tear da palavra; Tecituras da terra; e Canto mestiço. Participa ainda de antologias poéticas no Brasil e no exterior.


Professor normalista pelo Instituto de Educação do Amazonas, José Ribamar Bessa Freire é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez especialização em Sociologie du Développement pelo IRFED, França, onde cursou também doutorado em História na Sociologie du Développement. Obteve o título de doutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professor de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de doutorado e mestrado, e da Faculdade de Educação da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas. Escreveu e organizou uma série de livros, entre os quais: Rio Babel – A história das línguas amazônicas; Línguas gerais – Política linguística e catequese na América do Sul no período colonial; e A Amazônia no período colonial; além de capítulos de livros e artigos em revistas especializadas no Brasil e no exterior.

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Fonte: Assessiria da ABL

5 comentários:

  1. E, então, mana? Se vc numa pajelança com o tempo arrumar uns minutinhos - fala-nos, pelo menos um pouquinho que seja a respeito desse passo na ABL. De cá, cada um de nós que te ama, admira e respeita - fez do seu jeitinho uma prece para que tudo ocorresse Bem!

    Beijo e que Ñanderu nos acolha!

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  2. Então, AR : embora a minha palestra tenha sido disponibilizada ao vivo, na ABL; estou aproveitando um pedacinho de tempo pra fazer a revisão do texto. Tão logo eu coloque os pontos nos iiss....rs....publicarei aqui no blog; estou encaminha esse também pra revista Educação e Linguagem da Umesp. Bom te ver por aqui. Saudades,
    GGraúna

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  3. Waisiri, Jaime, Moura, Olivio, Caime: estimados parentes,

    vocês não fazem ideia da alegria que invadiu a minha alma ao vê-los entrar (esbanjando sabedoria, beleza, competência...) no salão nobre da Academia Brasileira de Letras a fim de prestigiar a minha fala a respeito da nossa literatura. Saibam que, naquele momento, vocês fizeram de mim uma indiazinha mais feliz do mundo. Agradecida, de coração e penas, pela presença indispensavel de vocês na minha conversa na ABL. É como diz o nosso Jaime Desana: "eu sou asim"; nós somos assim, pela vida inteira. Assim que eu fizer revisão do texto, enviarei uma cópia para vocês.
    Que Ñanderu nos acolha,
    Graça Graúna

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  4. Caime xavante disse:

    Os guerreirinhos, foram mais para somar e cuidar da indiazinha, tão querida. Saimos mais fortalecidos, com as palavras sagrada da mulher guerreira.
    Abraço e bjs

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  5. Mensagem de Verônica Manauara, via yahoo, em 02/06/2012:

    Querida Graça, obrigada por valorizar meu escrito.
    Que as bênçãos do Grande Espírito Nosso Pai possa cobri-la de inspiração eterna, abrangendo assim todos os seres viventes que escutam ou leem seus escritos nos dois mundos, físico e espiritual. A isto chamo de alento.
    Quero aproveitar a oportunidade para pedir permissão para colocar seu pronunciamento no blog http://www.ncpam.com.br/ do nosso amigo Ademir Ramos, um dos fundadores do CIMI para a defesa dos direitos indígenas no Amazonas e um dos pioneiros do Movimento Indígena Amazônico. Leia e conheça o blog e depois me responda se autoriza ou não.
    Esqueci de te contar que quando me casei com o Moura em 1997 fizemos uma Cerimônia para que eu fosse recebida na Linhagem do Tronco Familiar dele e assim fui reconhecida e ganhei um novo nome: Uahó Desana, que significa, Filha do Sol, filha Primogênita.
    Mil abraços,
    Verônica e Moura

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