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13 novembro 2009

Enquanto houver poesia

Escultura de Demétrio Albuquerque
em homenagem a Manoel Bandeira.


Difícil saber
onde o grande amor está
quando o escuro da distância
das fronteiras
da exclusão
e do medo impede o canto
e o direito de sonhar.

Contudo
enquanto houver poesia
vale tecer o encanto
que a manhã vai chegar.

***

Graça Graúna
Nordeste do Brasil, 13 de novembro de 2009

***

Nota:
1) Pensando em Manoel Bandeira, Thiago de Melo e João Cabral, entre outros poetas
2) Poema publicado no Overmundo.

9 comentários:

  1. Grauninha, este poema é especialmente maravilhoso. Você apresenta a realidade de forma primorosa e em seguida nos mostra a saída, a esperança através da poesia.
    Lindo demais!

    Beijos em seu coração

    Márcia

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  2. Estimada parente Iracema Caingang: grata por sua doce presença no meu blog. Paz em Ñanderu.

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  3. Querida Marcia: grata por comentar o poema "Enquanto houver poesia".As suas palavras me animam, mas me falta muito para chegar à nobreza poética que você tão bem revela em seus poemas. Bjos de luz, Grauninha

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  4. Olá, Infeto: grata por chegar no meu blog. Abraços

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  5. A poesia nos dá força para vencer os obstáculos. Viva a poesia!

    bjs

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  6. Sonia, poetamiga: é verdade mesmo o que faz a poesia na vida da gente. Grata por sua leitura sensível. Paz em Ñanderu, Grauninha

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  7. Enquanto houver poesia decerto que haverá vida!

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  8. Olá, Vigilante: muito grata por sua leitura. Bjos.

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