Bebeu a angústia do ser
e saiu na tarde quente e vazia
pelas ruas
sem lenço, sem documento
como fez Camões
ou foi Caetano
que também salvou a nado
um violão ao peito?
Bebeu a angústia do ser
na boca molhada
de suor e sexo
seguindo o infinito
neste sopro de adeus
Graça Graúna. Tear da palavra. Belo Horizonte: M.E. Edições Alternativas, 2007, p.7.
Boa tarde, estou passando pra conhecer seu blog, e desejar boa semana.
ResponderExcluirbjsss
aguardo sua visita :)
CINTIA TOMÉ, disse:
ResponderExcluirtantas estórias , tão individuais, sem nome
mas com a marca no peito da mágoa
Parabens Graça, este poema deixa a nós
o sopro de um sofrimento sem identidade, quantos não?
abçs
Cintia Thome • São Paulo (SP) • 1/9/2009 09:24
BETHA disse:
ResponderExcluirGrauna,
mais um poema cheio de Graça, com o teor ( e o tear ) da tua palavra. Lindo!
Betha.
BETHA • Carnaíba (PE) • 1/9/2009 10:56
RANGEL disse:
ResponderExcluirSalve, Graça!
Bebamos desse cálice até entornar e brotar a felicidade!
Abraço Pantaneiro.
Rangel Castilho • Anastácio (MS) • 1/9/2009 12:36
DAYVSON disse:
ResponderExcluirAmore, que saudade de ler um poema feito por vc. Lindo...Abreijos!!!
Dayvson Fabiano "Imorrível" • Recife (PE) • 1/9/2009 13:21
AZUIR disse:
ResponderExcluirgraça grauna • Jaboatão dos Guararapes (PE) •
Outras histórias
Há uma sabedoria em tudo.
Uma Caminhada seguindo nas diferentes formas de vida e exictência cumprindo cada um a sua trajetória, todas muito especiais. CXada uma é cada uma única.
Todas fazendo parte de um todo de Amor.
...seguindo o infinito
neste sopro de adeus...
Parabéns.
Abração Amigo.
azuirfilho • Campinas (SP) • 1/9/2009 18:09
C.CAMPELLO disse:
ResponderExcluirMergulhei tao funnnndo nesse poema que...
na primeira parte vi Cristo......na segunda eu! ó?!
defato....divaguei!
adorei.
bjssssss;
Cláudia Campello • Várzea Grande (MT) • 1/9/2009 19:18
ANDRE PESSEGO disse:
ResponderExcluirQuanto tempo durará este sopro do adeus?
Quanto tempo durará esta saída sem lenço sem documento?
abraço
andré
Andre Pessego • São Paulo (SP) • 2/9/2009 07:32
ADEMARIO disse:
ResponderExcluirÔ maninha Gra - Grão - Graal: a vida é assim - rio calmo ora revolto que nos leva. O pânico desta levada é a angústica de para onde estou indo ou me levam as águas... Aonde o abraço mais apertado, mais duradouro, o meu encoradouro?!
Viver é assim... desejos, buscas...
Certezas?
- Vixe, melhor é ir de bubuia
(corrente levando) - a vida é para ser vivida.
Esta é a melhor parte.
Viver é uma arte
Artimanhas
as manhas ,as manhãs, as noites
os açoites das esperas,
a morte que chega a galope
quando o desejo
é o beijo
o abraço - ponte terapêutica
teu colo, tua boca,
sexo bom, de entrega... de bubuia...
Ai, meu Deus,
por que a angústia bate pesado
se você não vem
ou porque você se foi?!
Ai, Gra - Grão - Graal,
decifrar/entender a vida é tarefa para depois
melhor-bom é juntar
a fome com vontade de comer
não ser um - ser dois...
Solidão é só para pensamentar/poetar
no mais, solidão só à dois!
P'ra fazer um auê
como diz a Rita Lee!
Beijos e paz e que este "adeus"
te e nos seja "leve"
como diz o Belchior, ora numa Cabana
fugindo a mediocridade da sociedade,
do capital e da família...
Por falar em Uruguai:
Besos mi hermana hermosa i mui querida!
AR
Ademario Ribeiro • Simões Filho (BA) • 2/9/2009 08:52
A esmo
ResponderExcluirsai em fuga
se perde
se encontra
para a pensar
e cresce
para a crescer
e pensa
não corro
não paro
sigo em frente
Meu querido Almirante Aguia: amo a sua presença, a sua poesia. Bjos
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