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17 abril 2009

Terra à vi$ta

Tempo de um cocar, de Gilberto Salvador - 1988.


Perdidos no perdido
os filhos da terra

sem barco
sem arco
sem lança
sem onça
sem terra.

Jogados no mundo
os filhos da terra.

Só o silêncio dos deuses
pelos (des)caminhos.


Nordeste do Brasil, abril indígena, 2009
Graça Graúna. Canto mestizo. Maricá/RJ: Blocos Editora, 1999, p.50 [prefácio de Leila Miccolis].

Nota: poema publicado no Overmundo com 197 votos.

6 comentários:

  1. Graça, filhos da terra que têm um amor muito grande por ela. Beijos da Ursa

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  2. Querida Graça,
    Que felicidade encontrar o seu espaço em pleno 19 de abril.
    Coloquei o seu poema no meu blog com link para a sua postagem.
    Grannnnnde abraço!

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  3. Leonor: muito grata pela atenção. Só um detalhe: faltou você colocar no seu blog o titulo do meu poema (Terra à vi$ta) Pode ser? Paz em Ñanderu, Graça Gaúna

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  4. Graça,


    como interessada e admiradora da cultura indígena, uma volta pela net e aqui estou feliz por conhecer este espaço repleto de poesia e informações. Neste dia voltado para a conscientização dos índios tive esta grata satisfação. Parabéns pelo blog, pelas poesias e por tudo de belo que aqui encontrei.



    Carinhoso beijo

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  5. Angela, querida: bom seria que todos tivessem essa percepção de amor a terra. Bjos de luz, Grauninha

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  6. Sam, querida: estou muito contente com a sua presença aqui. Volte sempre, bjos.

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