No meio da paisagem tem um poeta.
Toco suas mãos, suas feridas
em meio a tantos saberes no mar da escrita
nossas mãos - produtos de perdas e pedras -
escrevem sobre paz e guerra
sobre (des)caminhos e sonhos abortados.
Tem um poeta
no meio da paisagem.
Da sua retina, diviso o clarão da lua
que abranda a fúria de outras ondas
em Copacabana
a lua, o poeta e outros eus
entre a vida e a morte de mãos dadas
tudo a se multiplicar
numa ciranda de sonhos ao redor
Graça Graúna, uma noite em Copacaba/RJ, 1.junho.2008
Nota:poema publicado no Overmundo.
grauninha, que texto belo!
ResponderExcluircarlos merece.
tcheros.
Samuca: te consagro a pérola negra da poesia. Qundo eu crescer vou fazer um poema dedicado a tua grandeza. Bjos de luz, Grauninha
ResponderExcluirBoa tarde, Professora!
ResponderExcluirÉ muito gratificante a leitura do seu texto. A grandiosidade, o sentimento, a tristeza, o amor manifestado em cada palavra, a sutileza e primor na composição do poema, maravilha pura! Parabéns pela obra e pessoa que és, pelos prêmios da web, etc.
Saudações,
Marcos Mendes
Querida Graça,
ResponderExcluirEm vez de uma pedra... Um poeta no caminho. Que encanto de poema leio agora em seu blog!
Ai, ai, apenas agora atualizei meu blog e coloquei o lindo meme que você me recomendou... Perdoe-me a demora.
Muitos beijos, Madá
Comentário de Cristiano Melo:
ResponderExcluir-----------
Grauninha,
O poeta em vigília perene num banco de Copa. De costas ao mar e de frente aos transeuntes. Poetas são estátuas de marfim ambulantes, quimeras inspiradas por musas... Fico em dúvida às vezes se isto é um dom ou uma sina.
Muito bom ter seu espaço para refletir sobre a poética.
Parabéns
beijos
Minha querida Magdalena Barrando: estarei sempre porprto quando precisar. Bjos
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