Noites a fio, Lilia
atenta aos desafios
desmancha travesseiros
e faz pavios
de fio a pavio
dá conta das crias
tece esperança no escuro
toda coragem-Lilia
Pelo Dia Internacional da Mulher, apresento este poema escrito há mais de quarenta anos, em homenagem a minha mãe Lilia. Este poema foi publicado no meu livro Canto Mestizo, Marica/RJ: Blocos Editora, 1999, e conta com 178 comentários no Overmundo.
Graça Graúna, Nordeste do Brasil.
Lindo, Graça, e mostra que o talento vem com a cria, não se adquire.
ResponderExcluirGraça,
ResponderExcluirBelíssima homenagem, o poema ficou leve como um fio e denso com o fio da vida!
Parabéns pelo dia de vocês.
beijos
Cris
Cristiano poetamigo: você é uma criatura linda. Gratíssima pela visita. Bjos.
ResponderExcluirMarcos, poetamigo: mostrarei também a riqueza das tuas palavras a minha mãe Lilia. Ela ficará muito feliz. Fique certo disso. Bjos e grata pelo carinho.
ResponderExcluirGraça, a Lilia é bela e como as deusas teceu outra divindade. Parabéns pras duas.
ResponderExcluirCD - Criatura Divina - minha mãe também vai adorar o teu comentário. Obrigada por existir. Bjos
ResponderExcluirGraça, lindo o poema!! Um feliz Dia da Mulher para você! Beijos floridos da Angela Ursa :))
ResponderExcluirFelicidades pra você também, minha amiga Angela. Gratíssima pelo carinho. Paz em Nhande Rú.
ResponderExcluirVoltei pra ver a Lilia...saudades da minha mãe que se foi em 2007.
ResponderExcluirMuitas saudades.
Beijos, muitos beijos na Lília
CD - Criatura Divina: minha mãe ficará feliz quando eu mostrar seu novo comentário. Você precisava ver o riso dela quando li suas palavras...ela ficou toda radiante. Obrigada, minha irmãzinha, pelo carinho. Fica com Ñanderu. Tua mãezinha está bem. Bjos.
ResponderExcluirGG, Grão doce e de estrutura forte como o pau d'arco, simples como as plantinas à beira do riacho e tão essenciais às vidas, às margens e ou nos estrelatos dos pavoneamentos (risos). Como somos efêmeros e presunçosos e, de repente alguém faz seus pavios - cujo tempo corre e passa por ali entre os dedos, a linha, o algodão e, o pano na tessitura do ser sendo levado qual canoa ao ribeiro manso essencial. Quão saudável é tecer como artesã(ao) que não liga para a ampulheta, para a aranha e para o dentro do se e nos consome.
ResponderExcluirUma azagaia há de vir - manso sobre o dorso do rio da nossa sintonia e que ela nos apascente sob o acolhimento do Pai Verdadeiro, Ñhanderu Eté!
Beijinhas em mãe Lídia, nos filhotes e netinhos!!!
Beijinhos de quem roubaria você para formar uma tenda para unir sonhos, filhos, netos, escritos e... lazer!!!