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07 março 2009

Tecelã

Lilia. Foto de Natuza


Noites a fio, Lilia
atenta aos desafios
desmancha travesseiros
e faz pavios

de fio a pavio
dá conta das crias
tece esperança no escuro
toda coragem-Lilia


Pelo Dia Internacional da Mulher, apresento este poema escrito há mais de quarenta anos, em homenagem a minha mãe Lilia. Este poema foi publicado no meu livro Canto Mestizo, Marica/RJ: Blocos Editora, 1999, e conta com 178 comentários no Overmundo.

Graça Graúna, Nordeste do Brasil.

11 comentários:

  1. Lindo, Graça, e mostra que o talento vem com a cria, não se adquire.

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  2. Graça,
    Belíssima homenagem, o poema ficou leve como um fio e denso com o fio da vida!
    Parabéns pelo dia de vocês.
    beijos
    Cris

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  3. Cristiano poetamigo: você é uma criatura linda. Gratíssima pela visita. Bjos.

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  4. Marcos, poetamigo: mostrarei também a riqueza das tuas palavras a minha mãe Lilia. Ela ficará muito feliz. Fique certo disso. Bjos e grata pelo carinho.

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  5. Graça, a Lilia é bela e como as deusas teceu outra divindade. Parabéns pras duas.

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  6. CD - Criatura Divina - minha mãe também vai adorar o teu comentário. Obrigada por existir. Bjos

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  7. Graça, lindo o poema!! Um feliz Dia da Mulher para você! Beijos floridos da Angela Ursa :))

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  8. Felicidades pra você também, minha amiga Angela. Gratíssima pelo carinho. Paz em Nhande Rú.

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  9. Voltei pra ver a Lilia...saudades da minha mãe que se foi em 2007.
    Muitas saudades.
    Beijos, muitos beijos na Lília

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  10. CD - Criatura Divina: minha mãe ficará feliz quando eu mostrar seu novo comentário. Você precisava ver o riso dela quando li suas palavras...ela ficou toda radiante. Obrigada, minha irmãzinha, pelo carinho. Fica com Ñanderu. Tua mãezinha está bem. Bjos.

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  11. GG, Grão doce e de estrutura forte como o pau d'arco, simples como as plantinas à beira do riacho e tão essenciais às vidas, às margens e ou nos estrelatos dos pavoneamentos (risos). Como somos efêmeros e presunçosos e, de repente alguém faz seus pavios - cujo tempo corre e passa por ali entre os dedos, a linha, o algodão e, o pano na tessitura do ser sendo levado qual canoa ao ribeiro manso essencial. Quão saudável é tecer como artesã(ao) que não liga para a ampulheta, para a aranha e para o dentro do se e nos consome.

    Uma azagaia há de vir - manso sobre o dorso do rio da nossa sintonia e que ela nos apascente sob o acolhimento do Pai Verdadeiro, Ñhanderu Eté!

    Beijinhas em mãe Lídia, nos filhotes e netinhos!!!

    Beijinhos de quem roubaria você para formar uma tenda para unir sonhos, filhos, netos, escritos e... lazer!!!

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