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29 abril 2008

Um lugar sedutor

Imagem disponível em: www.call.org.br

O poeta Selmo Vasconcelos, natural de Bangu – Rio de Janeiro, lançou no Orkut uma pergunta para uma pesquisa que ele está fazendo. Aos amigos ele perguntou:

QUAL A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA PARA VOCÊ ?

Eis a minha resposta:

Selmo, poetamigo, eis a minha humilde impressão da importância que tem a Biblioteca para mim: uma das visões mais bonitas que eu já li a respeito da biblioteca é que à noite ela pode se parecer com um navio todo iluminado; esta é a visão do grande leitor e escritor Alberto Manguel. Ele tem uma maneira original de nos aproximar dos livros e ao ler a obra dele “A biblioteca à noite”, veio um estalo de que todos(as) nós somos ou poderemos ser eternos viajantes e amantes que se encontram no grande porto que é a literatura e no lugar sedutor que é a Biblioteca.

Graça Graúna, Nordeste do Brasil, 29.abr.2008.

26 abril 2008

Para uma consciência étnica

D. Pretinha (louceira), anciã da comunidade quilombola de Imbé - Capoeiras/PE
Foto: Roberto Tavares, com direção e arte do educador Agostinho Jessé

UMA EXPLICAÇÃO NECESÁRIA: durante a Semana dos Povos Indígenas 2008, tive a alegria de reencontrar pessoas amigas durante um Ciclo de Debates no Teatro do Arraial, lá na Rua da Aurora, Recife, onde fiz a abertura do evento Ciclo de Debates de Cultura e História Indígena, a convite da Professora Magdalena Almeida (UPE) e dos amigos da Casa do Carnaval. Isto aconteceu no dia 22 de abril, à tarde; no intervalo para um cafezinho, encontrei Teresa Amaral e Roberto (Fundarpe); este último relembrou com entusiasmo da Carta de Garanhuns que fizemos no Fesival de Inverno de 2003, quando coordenei a Primeira Oficina de Literatura Indígena. Tivemos participação de diferentes etnias: payaya, fulni-ô, potiguar, xukuru e mais um monte de gente bonita e guerreira que foi se juntando em prol de uma consciência étnica. A carta foi lida pelo poeta baiano Geraldo Maia, no encerramento do festival, no Parque Euclides Dourado. No palco, ficamos de mãos dadas: os poetas Ademario Ribeiro, Geraldo Maia e Juvenal Payaya que vieram da Bahia, e eu. Nesse ritmo também subiu ao palco o amigo Roberto e mais os coordenadores da oficina Ubanga Dikila: Banquete Cultural. Vale lembrar que antes do encerramento, juntamos nossas forças na comunidade quilombola do Castainho; lá, os encantados negros e índios tocaram nosso espirito para dançar o toré e plantar uma gamileira que, hoje, está bem frondosa; pertinho dela se vê e se sente a força do diálogo entre diferentes etnias. Quem for lá em Castainho, perto da gameleira, verá uma placa onde se lê, sem hífem, um nome que criei/sugeri para selar a nossa identidade: indígena e afrodescentente. E foi tanto choro de alegria na hora de plantar a gameleira, que veio uma chuvinha fina como sinal de aprovação da Mãe Natureza que guiou a todos(as) nós naquela sagrada manhã de 17 de julho de 2003, na terra das sete colinas, chamada Garanhuns. Assim, sem mais delongas, vamos à carta com saudações a todos os povos, para marcar a nossa presença no planeta (Graça Graúna)

CARTA DE GARANHUNS

Nós, abaixo assinados, reunidos na cidade de Garanhuns, Pernambuco, Brasil, durante o XIII Festival de Inverno de Garanhuns - 2003, comunicamos a todos os povos do planeta que o aprofundamento e a ampliação da consciência da identidade indígena e afrodescendente é a principal contribuição dos povos excluídos no processo de construção de um pensamento capaz de responder de forma efetiva e definitiva às questões relativas à sobrevivência e evolução dos povos que habitam atualmente o planeta.
Outra contribuição importante é a imediata articulação dos diversos setores organizados da sociedade no sentido de viabilizar as seguintes proposições:
1 - organizar acervos de literatura indígena e afrodescendente nas escolas, nos diversos níveis de aprendizado, incentivando na escolha dos livros escolares indígenas, africanos e seus descendentes;
2 - propiciar a aquisição de periódicos abordando a causa indoafricana para bibliotecas e escolas públicas;
3 - promover capacitações para educadores em torno da cultura indígena e afrodescendente;
4 - promover projetos, oficinas e seminários de intercâmbio cultural, ministrados por indígenas e afrodescendentes, buscando a inclusão do pensamento ancestral no cotidiano das escolas;
5 - incorporar a consciência ecológica indoafricana nas discuções e resoluções relativas ao meio ambiente;
6 - inventariar o patrimônio material e imaterial indioafrobrasileiro.

A importância desses aspectos ficou evidenciada ao longo dos trabalhos realizados pela oficina de Literarura Indígena Contemporânea no Brasil e a oficina Ubanga Dikila: Banquete Cultural.
Saudações amorosas a todos os povos!

Garanhuns, 17 de julho de 2003.

25 abril 2008

Origami e poesia pela Paz

O texto abaixo foi enviado por Clevane Pessoa (uma poetamiga) aos milantes da Paz. Tania Diniz e demais poetas do grupo Mulheres Emergentes, Leila Miccolis, Clevane Pessoa e outros(as) estão envolvidas neste projeto. Divulgue! Participe!

Árvore da Paz: sexta feira-25 de abril, BH-MG
A Paz deve ser parte imprescindível do processo educativo.Amanhã, os Poetas pela PAZ e pela Poesia, estarão no centro Cultural S.Bernardo, no Bairro de mesmo nome, em Belo Horizonte, capital do Estado de MG, para declamarem poemas e os pendurarem em uma árvore.Marilza Máximo, funcionária que mantém oficinas de artesanato e origamis, preparou sua turminha e a cada poema declamada, um poema será colocado ná árvore, com um origami. Esperamos que dois rapazes que foram alunos de Teatro de fernando Fabrini e andam em pernas de pau, possam estar lá,para alcançar os galhos mais altos.Aliás, se você desenvolveu essa habilidade, esteja lá, para compartilhar conosco desse momento.Na ocasião, contarei a história da pré-adolescente Sadako Sassaki, vítima da bomba atômica lançada sobre Hiroshima e que fazia origamis de grous, ave sagrada, escrevendo a palavra PAZ em suas asas.Marilda terá ensinado às crianças a dobrarem os "tsurus"- e os adultos que quiserem também poderão aprender.Outras atividades serão realizadas, farei dinãmicas e relaxamentos.Esperamos sua preciosa presença.se puder estar conosco das 15 às 16:30 horas.também leremos e penduraremos poemas impressos no tema da Paz, que foram graciosamente oferecidos pela Gráfica e Editora "O Lutador",para o evento PAZ e Poesia", que no dia 30/03/2008, reuniu poetas .Foram distribuídos 152 mil poemas e 1200 livros.O endereço do Centro Cultural S.Bernardo,que conta ainda com salão de exposições (onde está a dos posteres virtuais de Marco Llobus, Hus Manus), auditório, salas de aula , biblioteca, pátio:Rua Edna Quintel 320São BernardoZona 0 Tel:3277 7416 http://br.mc508.mail.yahoo.com/mc/compose?to=e-mail%3Accsb@pbh.gov.br A imagem, enviada por Telma Aparecida Souza, tem , no corpo, a-palavra Paz escrita em vários idiomas.Agradeço o envio.Desconheço os créditos.Se alguém souber, mande-me, por favor.

20 abril 2008

Seminário de Direitos Humanos

De: José Antonio Féres Medina
Enviada em: terça-feira, 15 de abril de 2008 14:17
Para: 'ggrauna@yahoo.com.br'

Assunto: Seminário

Prezados Senhores e Senhoras Coordenadores dos Projetos de Fortalecimento dos CEEDH


De ordem do Coordenador – Geral de Educação em DH informo que estamos planejando par aos dias 15 e 16 de maio próximo um seminário, objetivando sociabilizar e elaborar uma proposta que permita acompanhar e monitorar os projetos de fortalecimentos dos CEEDH – 2007, conveniados com esta SEDH.
Nesse sentido, consulto aos Senhores (as) se todos já estão aptos para utilizar os recursos, previstos no próprio projeto , para o custeio de deslocamento e estada, nesta cidade, dos Coordenadores dos projetos e de um representante dos CEEDH respectivo.
Nesse seminário planejamos que cada coordenador apresente as ações que já estão previstas, situação atual dos comitês estaduais, dificuldades encontradas e entrega de todo material didático elaborado até o presente momento, considerando o projeto anterior, entre outros.
Ainda nesta semana enviaremos correspondência a todos com a programação do seminário, de forma detalhada, e porventura com a inclusão de suas considerações e sugestões nessa programação.

Atenciosamente,

José Antonio Féres Medina
Coordenação-Geral de Educação em Direitos Humanos
Secretaria Especial dos Direitos Humanos

12 abril 2008

O ser e a poesia

Quixotesca:
o ser da poesia
sobrevivente da luta
contra os moinhos.